Simulado 01 - Língua Potuguesa 9º Ano SPAECE
Leia e responda.
Como opera a máfia que transformou o Brasil num dos campeões da fraude de medicamentos
É um dos piores crimes que se podem cometer. As vítimas são homens, mulheres e crianças doentes — presas fáceis, capturadas na esperança de recuperar a saúde perdida. A máfia dos medicamentos falsos é mais cruel do que as quadrilhas de narcotraficantes. Quando alguém decide cheirar cocaína, tem absoluta consciência do que coloca no corpo adentro. Às vítimas dos que falsificam remédios não é dada oportunidade de escolha. Para o doente, o remédio é compulsório. Ou ele toma o que o médico lhe receitou ou passará a correr risco de piorar ou até morrer. Nunca como hoje os brasileiros entraram numa farmácia com tanta reserva.
01. (D1) Segundo a autora, “um dos piores crimes que se podem cometer” é:
A) venda de narcóticos.
B) a falsificação dos remédios.
C) a receita de remédios falsos.
D) a venda abusiva de remédios.
Leia o texto abaixo.
E aí tem a do foguete espacial. O eletricista foi consertar o foguete. Demorou a achar o defeito. Quando terminou e ia sair, estava tudo fechado. Ele tentou se comunicar com a torre de comando, mas foi jogado ao chão com o impacto do foguete começando a subir. Correu para a cabine e viu um homenzinho verde dirigindo o foguete.
— Para onde estamos indo?E o homenzinho:
— Você eu não sei. Eu estou voltando pra casa.
02. (D2) O homenzinho verde que estava dirigindo o foguete era um
B) astronauta em treinamento.
C) ladrão roubando o foguete.
D) marciano voltando pra casa.
Leia o texto abaixo.
Mãe,
Hoje chegarei mais tarde. Vou estudar na casa de Márcia.
Beijos, Lia.
03. (D9) O texto foi escrito em forma de
A) jornal.
B) receita.
C) piada.
D) bilhete.
Leia os textos.
Texto I
“Sou completamente a favor da flexibilização das relações trabalhistas, pois a velhíssima legislação brasileira, além de anacrônica, vem comprometendo seriamente a nossa competitividade em nível global.”
Texto II
“É uma falácia dizer que com a eliminação dos direitos trabalhistas se criarão mais empregos. O trabalhador brasileiro já é por demais castigado para suportar mais essa provocação.” (O Povo, 17 abr. 1997.)
04. (D12) Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja, da relação entre patrão e empregado. Os dois se diferenciam, porém, pela abordagem temática. O texto II em relação ao texto I apresenta uma
B) semelhança.
C) oposição.
D) aceitação.
A floresta do contrário
Todas as florestas existem antes dos homens.
Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto. E poluição também.
Mas nesta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica.
Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar.
É o que se poderia chamar de vingança da natureza – foi assim que terminou seu relato o amigo beija-flor.
Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores – aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão.
Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim.
Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras.
Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado a uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar.
05. (D14) No trecho “Elas estão lá e então o homem chega, ...”, a palavra destacada refere-se a:
B) casas.
C) florestas.
D) árvores.
B) Brinque muito no carnaval.
C) É perigoso dirigir fantasiado.
D) É preciso beber para usar fantasia.
O cabo e o soldado
Um cabo e um soldado de serviço dobravam a esquina, quando perceberam que a multidão fechada em círculo observava algo. O cabo foi logo verificar do que se tratava.
Não conseguindo ver nada, disse, pedindo passagem:
— Eu sou irmão da vítima.
Todos olharam e logo o deixaram passar.
Quando chegou ao centro da multidão, notou que ali estava um burro que tinha acabado de ser atropelado e, sem graça, gaguejou dizendo ao soldado:
— Ora essa, o parente é seu.
07. (D22) No texto, o traço de humor está no fato de:B) o cabo ter ido verificar do que se tratava.
C) todos terem olhado para o cabo.
D) ter sido um burro a vítima do atropelamento.
O homem que entrou pelo cano
Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma seção que terminava em torneira.
Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava.
Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: “Mamãe, tem um homem dentro da pia”.
Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.
08. (D23) Na frase “Mamãe, tem um homem dentro da pia.”, o verbo empregado representa, no contexto, uma marca de:
B) registro oral informal.
C) falar regional.
D) falar caipira.
Leia o texto para responder a questão a seguir:
Epitáfio
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
[...]
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
[...]
09. (D6) O tema central da letra da música éB) o arrependimento por não ter podido aproveitar mais as coisas da vida.
C) a preocupação por não saber o que fazer nas diversas situações de vida.
D) o sentimento de morte que perpassa todas as simples situações da vida.
Conversa fiada
Era uma vez um homem muito velho que, por não ter muito o que fazer, ficava pescando num lago.
Era uma vez um menino muito novo que também não tinha muito o que fazer e ficava pescando no mesmo lago.
Um dia, os dois se encontraram, lado a lado, na pescaria, e no mesmo momento, exatamente no mesmo instante, sentiram aquela puxadinha que indica que o peixe mordeu a isca. [...] Quando apareceram os respectivos peixes, porém, decepção: o peixe do menino era muito velho e o peixe do velho era muito novo!
O velho disse para o menino:
– Você não pode pescar esse peixe tão velho! Deixe que ele viva o pouco da vida que lhe resta.
O menino respondeu:
– E o que você vai fazer com este peixe tão novo? Ele é tão pequeno... deixe que ele viva mais um pouco!
O velho e o menino olharam um para o outro e, sem perder tempo, jogaram os peixes no lago.
Ficaram amigos e agora, quando não têm muito o que fazer, vão até o lago, cumprimentam os peixes e matam o tempo jogando conversa fora.
10. (D11) O fato responsável pelo desenrolar da história éC) o peixe do menino ser novo e pequeno.
D) o retorno dos peixes ao lago.
01/B 02/D 03/D 04/C 05/C 06/A 07/D 08/B 09/B 10/A
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